
No mês passado ficamos sabendo que o senhor prefeito queria transformar o Espaço Z (antigo Mercado Municipal), um espaço conquistado para a cultura, no Hospital da Mulher. E a única justificativa que consegui de pessoas ligadas ao governo do motivo da escolha era o simples fato do prédio estar localizado ao lado da APMIR, ignorando o fato de se tratar de um prédio tombado historicamente. Bom, conversas daqui e dali, mobilizações de algumas pessoas ligadas a cultura e veio a informação por parte de alguns do governo que não seria mais um Hospital da Mulher e sim o Centro Cultural da Mulher, segundo fontes do governo, um espaço onde haveria exposições com quatros de pintoras e alguns ambulatórios, apenas para “atendimentos simples”. Meio que provisório, afinal, depois esses ambulatórios iriam para outro lugar e o espaço seria devolvido para a cultura. Então eu perguntei: Vai se gastar dinheiro (do povo), para construir algo que terá que ser reconstruído (gastando dinheiro do povo novamente) em outro lugar? Isso mesmo. Respondeu o fiel escudeiro do governo. Então perguntei novamente: Porque então não construir os ambulatórios em um local definitivo? Por que não temos dinheiro. Recebi como resposta.
É hora de começar a falar. Resende não pode se omitir diante da imposição de alguns governantes que acham poder tudo sem a pressão popular, quando essa, mesmo que insatisfeita resolve se calar com medo da repressão, ou seja lá o que for.
Estamos vivendo um tempo de mudanças em nossa cidade, umas muito boas, outras nem tanto. Para as boas ações bato palmas e agradeço, mas para aquelas ações que não concordamos, temos que abrir a boca e como disse Cazuza: Mostrar a nossa cara.
Não entendo o porquê de desistir do Hospital da Mulher, afinal é um bem para nossa cidade, mas acho que ele não deve ser construído no formato paliativo. Se é pra fazer que faça direito! Mas como já disse antes, não podemos construir uma história, destruindo outra.
Agora só porque o senhor prefeito quer usar o Espaço Z, temos que nos calar? Porque usar um prédio quase centenário para uma obra de tamanha importância ao invés de construir um novo e aí sim, sem remendo, ou paredes improvisadas? Só por que o senhor prefeito quer? Daqui a pouco ele vai querer retirar o Mercado Popular (carinhosamente chamado de camelódromo), ou despejar os comerciantes da rodoviária velha do centro por achar que eles não combinarão com a linda e “eficiente” (veremos em breve) mudança do trânsito.
Temos que falar, gritar e expressar o que pensamos sobre isso tudo e não apenas assistir na TV a “opinião da cidade” sobre o trânsito. Aliás, porque não perguntar o que achamos de outros assuntos também e mostrar na TV, como a saúde, segurança e outros mais.
Lembre-se senhor prefeito e senhores vereadores, daqui a três anos, tudo pode mudar. O povo já não tem uma memória tão curta assim e se o querer do prefeito fosse a vontade do povo “o prefeito para todos” ainda estaria no poder.
Leandro Resende
Membro do Conselho de Cultura
Ator e Diretor da Cia. LIATT e Resendense
É hora de começar a falar. Resende não pode se omitir diante da imposição de alguns governantes que acham poder tudo sem a pressão popular, quando essa, mesmo que insatisfeita resolve se calar com medo da repressão, ou seja lá o que for.
Estamos vivendo um tempo de mudanças em nossa cidade, umas muito boas, outras nem tanto. Para as boas ações bato palmas e agradeço, mas para aquelas ações que não concordamos, temos que abrir a boca e como disse Cazuza: Mostrar a nossa cara.
Não entendo o porquê de desistir do Hospital da Mulher, afinal é um bem para nossa cidade, mas acho que ele não deve ser construído no formato paliativo. Se é pra fazer que faça direito! Mas como já disse antes, não podemos construir uma história, destruindo outra.
Agora só porque o senhor prefeito quer usar o Espaço Z, temos que nos calar? Porque usar um prédio quase centenário para uma obra de tamanha importância ao invés de construir um novo e aí sim, sem remendo, ou paredes improvisadas? Só por que o senhor prefeito quer? Daqui a pouco ele vai querer retirar o Mercado Popular (carinhosamente chamado de camelódromo), ou despejar os comerciantes da rodoviária velha do centro por achar que eles não combinarão com a linda e “eficiente” (veremos em breve) mudança do trânsito.
Temos que falar, gritar e expressar o que pensamos sobre isso tudo e não apenas assistir na TV a “opinião da cidade” sobre o trânsito. Aliás, porque não perguntar o que achamos de outros assuntos também e mostrar na TV, como a saúde, segurança e outros mais.
Lembre-se senhor prefeito e senhores vereadores, daqui a três anos, tudo pode mudar. O povo já não tem uma memória tão curta assim e se o querer do prefeito fosse a vontade do povo “o prefeito para todos” ainda estaria no poder.
Leandro Resende
Membro do Conselho de Cultura
Ator e Diretor da Cia. LIATT e Resendense